terça-feira, novembro 29, 2005

Ausência e Permanência

Mente ausente, alma presente.
Estive a perambular por universos de sombra e luz,
Meus universos.... que chegam em versos
Entreguei-me ao olhar do flamboyand amarelo
À angustia de um espaço-tempo incompreendido
E contidoEntreguei-me ao andar do besouro insistente
E o voar das garças contentes
São as graças de um caminhar
São presentes.
Entrego-me a sentimentos aflorados, reprimidos
E exprimidos
Ao dançar das folhas ao vento
Até ao extinto convento
Onde a freira que dança me espera para dançar
E se desespera ao não me ver chegar
Me entrego ao sopro quente de palavras indesejadas
Outras almejadas
Entrego-me ao caminho que escolhi caminhar
O de amar o meu andar
Com você, comigo e com o terceiro de nós
Não sós, Com sóis a iluminar o nosso dançar.